quinta-feira, 23 de setembro de 2010

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O Grande Engano Artigos Chamada

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sábado, 11 de setembro de 2010

Teologia do Antigo Testamento I (2ª Parte)

II) A LEI DE DEUS:

Segundo tradições antigas, a maioria das traduções modernas emprega o termo “lei” para traduzir o vocábulo de origem hebraica tôrâ. Esse vocábulo está ligado ao verbo hebraico hôrâ que significa “instruir”, “ensinar” ou “instruir em” que, por conseguinte, pode ser traduzida como “instrução”. É o que atesta o texto sagrado de Provérbios 3.1: “Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos, e o teu guarde os meus mandamentos”.

Segundo William Lasor os dez mandamentos não podem ser entendidos como lei no sentido moderno, pois não são definidas de modo claro e nem contém penalidades. São, antes, “diretrizes legais”, uma formulação básica do tipo de comportamento que a comunidade se dispõe a manter por obrigação. Quando o povo de Israel aceitou a aliança, surgiu a necessidade de colocá-los numa forma mais condizente com “leis”. Esse desdobramento é encontrado no “livro da Aliança” (Êx 20.13-23.33). Um exame minucioso mostra que a maioria das especulações de Êxodo 20.1-17 se repete nessa seção em forma de leis específicas. (Cf Lasor, 1999).

III) OBJETIVO DA LEI MOSAICA:

Quando Deus livra Israel de terras estranhas sob pesada e cruel servidão e propõe uma grande nação livre, próspera e abençoada, Ele apresenta um conjunto de leis espirituais, sociais e civis que, além de renovar sua aliança feita com Abraão, estabelece princípios de sincera e completa obediência a sua vontade bem como se apresenta com símbolo divino de mais alta lealdade e amor a fim de que o seu povo pudesse andar em plena comunhão com Ele. (Cf Archer Jr., 1988).

A Lei mosaica não pode ser entendida como um meio de salvação para com Israel. Esta nação já havia sido salva do Egito e já era povo de Deus. Agora o Senhor desejava dar-lhe algo que o ajudasse a continuar sendo o seu povo e a ter uma relação mais intima com Ele.

Ao analisar a passagem de Êxodo capítulo 19 e 20, observa-se a presença de Deus em pleno deserto buscando uma oportunidade para estabelecer relações estreitas com seus filhos. Entende-se que Ele busca uma unidade com este povo que, apesar de serem peregrinos em terras estranhas, os ama muito e têm promessas dadas aos seus pais para cumpri-las. Para isso propõe uma aliança através da observância de um decálogo.

Deus, portanto, entrega ao povo de Israel um código sintetizado em dez frases muito breves, porém completos, onde estão imbricados a moral e a religião, tão livres de peculiaridades locais ou nacionais e tão estreitamente relacionados com deveres fundamentais para a existência de uma sociedade civilizada. Segundo Stanley Ellisen, os dez mandamentos, estão fundamentados em dois objetivos:

1. REVELAR OS PRINCÍPIOS ESPIRITUAIS E MORAIS DE DEUS: Quando Deus se manifestou a Moisés e ordenou que apresentasse ao povo de Israel a Lei, Ele estava oferecendo um novo modo de vida para que aquela nação pudesse experimentar e, que, esses princípios fundamentais da lei divina, tinham por objetivo revelar a santidade de Deus e a determinação de que o seu povo também deveria se santo (Cf Mt 5.17 e Rm 3.31). Evidentemente, a nação agora viveria embasada em princípios espirituais e morais estabelecidos diretamente do Eterno Deus. Isto é, Israel doravante estaria estreitamente relacionado com deveres fundamentais de Javé aceitando-o como Rei e Senhor.

2. ESTABELECER ALIANÇA ENTRE O SENHOR E SEU POVO: Quando Moisés fala ao povo todas as palavras que o Senhor o havia ordenado (Êx 19.7) o povo aceita fazer aliança com Deus afirmando solenemente: “Tudo o que o Senhor falou faremos” (v. 8). Sendo assim, o plano de aliança de Deus com o povo estava estabelecido e como tal era condicional e temporário e, sobretudo, um teste para saber se o povo aceitava a Deus como o Senhor da aliança. Se Israel prestar obediência ao Decálogo virá e continuará sendo o povo especial de Deus. Assim disse o Senhor: “Se diligentemente ouvirdes a minha voz, e guardardes a minha aliança” (Êx 19.5).

IV) A ALIANÇA COM ISRAEL NO SINAI:

A palavra hebraica berîl é aliança. É um meio de estabelecer um relacionamento (que não existe por vias naturais) sancionado por um juramento proferido numa cerimônia de ratificação. Todos os elementos que formam uma aliança estavam presentes no monte Sinai entre Deus e o povo de Israel. A palavra aliança aparece 275 em todo o Antigo testamento, sendo 80 vezes só no Pentateuco. (Cf LASOR, 1999 & Smith, 2001).

Segundo Êxodo 2.23-24 “... os filhos de Israel gemiam sob a servidão e por causa dela clamaram, e o seu clamor subiu a Deus. Ouvindo Deus o seu gemido, lembrou-se da sua aliança com Abraão, com Izaque e com Jacó”. Sendo assim, a aliança que Deus fez com o povo de Israel no monte Sinai é apresentada no Antigo Testamento como uma extensão ou cumprimento da aliança que Deus fez com Abraão.

É em Êxodo capítulo 19 a 24 que encontramos uma das mais importantes passagens do Pentateuco e por que não dizer do Antigo Testamento sobre aliança. Smith cita Terrien afirmando que “poucas páginas na literatura da humanidade comparam-se a essa descrição impressionante de um encontro entre Deus e o homem” (Cf Smith, 2001).

Nesta passagem Deus oferece uma aliança a Israel, com a qual todo o povo concordou. Moisés foi o mediador entre Deus e o povo de Israel (Êx 19.3-9). Na manhã do terceiro dia, Deus desceu sobre o Sinai em fogo, fumaça, nuvens, trovão e terremoto (Êx 19.16-25). Então Javé proclamou os Dez Mandamentos da aliança (Êx 20.1.17). Portanto, a lei da aliança foi dada e o acordo entre Deus e o povo de Israel foi selado com sangue sacrificial e com uma refeição comunitária. (Êx 24.1-18).

É importante destacar que, em um aspecto, a aliança do Sinai difere da aliança feita com Abraão. Segundo William LaSor, o que difere é apenas na parte que fica obrigada pelo juramento. Na aliança abraâmica, Deus se coloca sob juramento, obrigando-se a cumprir promessas irrevogáveis feitas a Abraão e sua posteridade. Na aliança do Sinai, Israel faz o juramento e a obrigação é obediência às estipulações da aliança (Cf Lasor, 2003).

Nesta singela ocasião em que o homem tem a oportunidade de estar diante do seu Senhor, Israel comete um desagravo diante de Deus. Antes de deixar o monte Sinai, o povo de Israel quebrou a aliança com Deus fazendo um bezerro de ouro e cultuando-o (Êx 32.3-8). Houve, portanto, um julgamento divino e arrependimento por parte do povo em que, o mediador Moisés, intercede a Deus para que Ele renove a aliança com Israel (Êx 34.10.27-28).

No decorrer da odisséia da nação israelita no deserto, a aliança do Sinai é outra vez renovada, agora com a segunda geração do povo de Israel. Como o povo peregrinou, aproximadamente, 40 anos, a geração que saiu do Egito foi toda sepultada nas terras áridas do deserto e, portanto, não entrou na terra prometida. Ou seja, os sobreviventes da peregrinação antes de entrarem na terra de Canaã, registra Deuteronômios, renovam a aliança do Sinai. (Dt 29.14-15).

V) CONSIDERAÇÕES:

A Lei de Moisés foi para a nação israelita com um “plano de aliança” de benção ou punição. Se o povo obedecesse a Javé seriam abençoados, mas se as observâncias à lei mosaica fossem deixadas de lado o povo seria severamente punido. Sendo assim, a aliança estabelecida com o povo de Israel teve como fator determinante à obediência aos Dez Mandamentos.

Como não houve obediência, Deus pôs fim ao Decálogo. A Lei de Moisés, portanto, teve seu fim na cruz do calvário quando o Senhor Jesus Cristo morreu e se tornou o Sumo Sacerdote, pondo, então, fim ao sacerdócio arônico e à Lei (Cf Hb 7.12). É o que atesta o profeta Jeremias quando anunciou que o Senhor faria uma nova aliança com Israel e Judá, isso, depois que a nação passasse por um período de grande aflição e, conseqüentemente, a comunhão com Deus fosse estabelecida (Cf Jr 31.31-34; 32.37-41).

Os dez mandamentos, por conseguinte, foram por Jesus resumidos em dois mandamentos, que são: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento” e “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.37,39).

VI) CONSULTA BIBLIOGRÁFICA:

DOUGLAS, J. D. O Novo Dicionário da Bíblia. Edições VIDA NOVA. São Paulo, 1995.
ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. Edições VIDA. São Paulo, 2000.
Jr. ARCHER, Gleason L. Merece Confiança o Antigo Testamento? Edições VIDA NOVA. São Paulo, 1988.
LASOR, William S. Introdução ao Antigo Testamento. Edições VIDA NOVA. São Paulo, 2003.
SMITH, Ralph L. Teologia do Antigo Testamento. História, Método e Mensagem. Edições VIDA NOVA. São Paulo, 2001.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Faculdade Gamaliel realiza curso de teologia

A Faculdade Gamaliel realizou neste final de semana, 03, 04 e 05 de setembro em Bragança-PA mais um módulo do curso de teologia. A disciplina ofertada foi Teologia do Antigo Testamento I, que desta feita foi ministrada pelo professor Marcos Eliezer Souza. A turma conta com 36 alunos sendo 16 pastores. Entre eles estar o pastor presidente da Igreja Assembleia de Deus em Bragança, pastor Carlos Ary Alves Gomes, o anfitrião da Faculdade Gamaliel.

Segue subsidio da disciplina ministrada:

INTRODUÇÃO:

O Antigo Testamento fornece grandes e formidáveis conhecimentos sobre a origem e a organização da nação de Israel. Descreve sua aliança com Abraão, sua descendência, linhagem, cultura, costumes e princípios religiosos, bem como sua trajetória no Egito, deserto, terras estranhas, exílio e pós-exílio.

O cânon judaico (Antigo Testamento) está dividido em Torah, profetas e escritos. A Torah também chamada de “Pentateuco” constitui-se a primeira e mais importante divisão do cânon sagrado. O termo “Pentateuco” vem da versão grega que remonta ao século II a.C., cujo significado é a coleção de cinco livros que são Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Segundo a tradição judaica é chamado de “a Lei” ou “Lei de Moisés”, isso porque a legislação mosaica constitui parte importante dos cincos primeiros livros da Bíblia.

Há dois séculos teólogos e eruditos de tendência racionalista criaram a Teoria Documentária da Alta Crítica, segundo a qual o Pentateuco é uma compilação de documentos redigidos, em sua maior parte, no período de Esdras (444 a.C.). As compilações do livro Gênesis, por exemplo, são provavelmente notas biográficas anteriores que foram transmitidas de geração para geração e posteriormente incorporados aos escritos de Moisés.

Quanto ao povo israelita, entende-se que já era numerosa gente quando da liberdade do Egito tornando-se, portanto, uma grande nação. No período do êxodo, ao palmilharem pelas estradas do deserto, tiveram um maravilhoso encontro com Deus diante do monte santo, quando se estabeleceu a aliança. O povo, então, se propôs a ter sincera e completa obediência à vontade de Javé, andando em comunhão com Ele.

Dentro deste universo religioso este trabalho acadêmico tem como proposta discorrer sobre Decálogo, lei divina que se estabeleceu como o limiar entre Deus e os homens. Se o povo buscasse obedecer aos princípios divinos, estariam seguros, mas se procurassem outros deuses seriam punidos por Javé.

O decálogo apesar de ser de precedência bíblica e escrito originalmente pelo dedo de Deus pode-se afirmar que nenhum outro código já escrito tenha tanto valor e permaneça incontestável há tantos séculos. Também conhecido como Lei de Moisés é o documento escrito que mais tem tido influência nas leis morais e judiciárias da sociedade, ou seja, leis irrevogáveis que são determinantes para a edificação e sustentação de uma comunidade.

I) O DECÁLOGO NO SINAI:

O povo de Israel após ter obtido o livramento no mar de juncos quando Deus ordenara que Moisés levantasse a vara e de modo milagroso pusesse atravessar o mar por terra seca, o povo de Israel viajou até ao monte santo (Também conhecido como Monte Sinai, sua localização é incerta. Por as tribos israelitas não deixarem atrás de si nenhuma população sedentária que perpetuasse os nomes dos lugares por eles visitados, são raros os nomes do período mosaico que pudessem ter sobrevivido à nomenclatura arábica da região. Entretanto, algumas montanhas de granito perto de Jebel Musa (árabe: “montanha de Moises”) e do Mosteiro de Santa Catarina continuam sendo o lugar mais plausível do monte Sinai. A Bíblia deixa claro que o monte ficava bem ao sul de Cades-Barnéia (Dt 1.2; I Rs 19.8). (Cf LASOR, 1999)). O libertador de Israel, Moisés, subiu ao monte para se encontrar com Deus e ali receber de Deus os dez mandamentos.

O termo “dez mandamentos” é entendido no original hebraico (Cf Êx 34.28; Dt 4.13 e 10.4) como: “as dez palavras” expressão de que provem o termo “decálogo”. O expoente texto, lei mosaica, está escrito por duas vezes no Antigo Testamento uma em Êxodos 20.1-17 e outra em Deuteronômios 5.6-21.

No livro de Êxodo, os dez mandamentos, estão colocados no início do conjunto de leis promulgadas pelo Senhor no monte Sinai. Em Deuteronômios, ao contrario, é repetido como parte do discurso que Moisés dirigiu aos israelitas em Moabe, quando estes se preparavam para cruzar o rio Jordão (Dt 1.5).

O decálogo foi originalmente proferido pela voz divina no monte Sinai para ser ouvido e seguido pelo povo de Israel (Êx 19.16-20.17). Deus se apresentou a Moisés no monte santo e ali, por duas vezes seguidas, escreveu de próprio punho a Lei divina no verso e no inverso de duas tábuas de pedra (Êx. 31.18; 32.15,16). O primeiro par de tábuas foi quebrado por Moisés em indignado simbolismo pela gravidade do pecado de Israel quando adorou o bezerro de ouro (Êx 32. 19). O segundo par de tábuas foi depositado na arca (Êx 25.16; 40,20).

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Manacapuru AM

Muita glória de Deus sendo manifestada na Igreja Evangélica Assembleia de Deus Tradiconal em Manacapuru, Manaus-AM. 12º Congresso de Mocidade e Adolescentes com o tema: Jovens Revestidos de poder. Texto At 1.8. Um dos ministrantes foi o pastor Marcos Eliezer Souza. Foram três dias (27, 28 e 29 de agosto 2010) de muita gloria, muito batismo no Espírito Santo e salvação de vidas para Cristo. A mão de Deus se estendeu naquele lugar onde muitas pessoas renderam-se a Jesus Cristo e 73 crentes foram batizados no Espírito Santo. A glória pertence ao Nosso Deus.





Pr Marcos Eliezer, Pr Alekacio de Jesus e Pr Raimundo Amaro







Pr Marcos Eliezer, Pr Jesse Leandro, Pr Raimundo Amaro



quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Ilha de Cotijuba

Ilha de Cotijuba é o grande paraiso localizado bem na frente de Belém do Pará. uma maravilha de ilha com natureza em abundancia e abençoada por Deus. É uma região portegida por por lei que foi transformada em APA - Área de Proteção Ambiental em 1990, através de Lei Municipal. Por isso, alguns cuidados são bem visiveis na localidade a fim de preservar a natureza. Por exemplo, não é permitido na ilha o trafego de veiculos motorizados exceto o de segurança, o de saúde e mdo serviço de iluminação. Para percorrer a ilha utiliza-se o mototaxi, o bondinho e a charrete.

As comunidades vivem, basicamente, da agricultura de subsistencia, da pesca e do açair. Muitos filhos da ilha tem seus filhos estudando nas escola em na grande Belém/Icoarci. O turismo é a grande demanda para a região que acontece sempre, mas, especialmente, nos meses de férias e mnos feriados e final de ano.

As mais belas praias estão nesta região. De água doce é banhada pela Baía do Marajó. As demais, são estreitas, menos acessíveis e têm fundo lodoso.

Na Ilha de Cotijuba há dezesseis lagos e muitos igarapés que permitem uma excelente caminhada para conhecer suas águas e sua exuberancia natural.

A acomoda aproximadamente 10 mil habitantes e possui uma variedade de igrejas como a Igreja Evangelica Assembleia de Deus, COMIEADEPA.