domingo, 25 de dezembro de 2011

NATAL DO BEM


“O que tendo eu visto, o considerei; e, vendo-o, recebi instrução” – Pr 24.32



Quando olhamos para uma criança, não conseguimos medir o grau ou a profundidade do seu interior, principalmente, quando repreendida. Uma chamada ríspida como palmada ou castigo, os pedagogos não definem claramente estes expedientes existentes a disciplina do aprendiz, ela continua se doando, amando-nos e rindo. Esse fato é sem explicação, sobretudo, quando não se analisa na perspectiva da bondade. A criança, mesmo corrigida pelos pais, logo se desliga deste fato e passa a sorrir e a estar junto de seus progenitores.

Muitas delas aprendem ainda em terna infância, como se identificar uma ação do bem ou do mal. Meu filho, por exemplo, quando repreendido por mim, logo pergunta: Pai tu é do bem ou do mal? E, às vezes, até sobre outros membros da família ele inquire: Pai, vovó é do bem ou do mal? Isto é, por causa do tipo de repreensão que lhe causou dor, ele argumenta que tal atitude só pode ser do mal.
As crianças nos ensinam que o mal não é próprio dos homens, mesmo sabendo que em nossa vida encontraremos pessoas que praticam o mal, mas a Bíblia adverte: “Aquele que cuida em fazer o mal, mestre de maus intentos o chamarão” – Pv 24.8. Crianças são pessoas do céu, apesar de conviverem com muitos adultos que são profissionais da maldade e pleiteiam morar no céu. Que decepção!

As crianças possuem algo que muitos adultos perderam por conta do cotidiano não vivido eticamente e das labutas da vida hodierna realizada imoralmente. É o espírito da inocência, aqui no sentido legítimo, isto é, sem maldade e sem preconceitos.

A inocência é roubada quando o espírito egoísta assume o controle da vida. A bondade se esvai e o mal governa, absolutamente, o ego humano. O querer o bem, estar junto, o praticar o bem a todos indistintamente, o perdoar e o esquecimento de magos já não mais existem. A ingenuidade iniciante e comum a vida é destruída pelo medo, pela insegurança e pela desobediência da ordem teologicamente correta. Pela covardia dos homens, os desafetos são imensuráveis causando traumas, perda da identidade social digna, falta de fé e esperança. Mas a Bíblia adverte: “Se o que te aborrece tiver fome, dá-lhe pão para comer; e, se tiver sede, dá-lhe água para beber, porque, assim brasas lhe amontoarás sobre a cabeça; e o Senhor to pagará” – Pv 25.21-22.

Entender, portanto, o natal do bem se faz necessário olharmos para a criança que existe dentro de cada um de nós. É resgatar a missão do bem que cada indivíduo deve exercer. É desempenhar com excelência a humanidade, a solidariedade, o compromisso do amor incondicional e educar-se desenvolvendo novos aprendizados a cada exercício do bem.
Nesta vida, ainda que muitas coisas passem até desapercebidamente, a pratica do bem, deve ser mantida. Façamos das festas natalinas e dos últimos acontecimentos deste fim de ano o desabrochar de um novo tempo. Tempo do bem!
Faça o bem sem olhar seletivo, pois quem faz o bem demonstra ser do bem.

Pense um pouco menos em você, e invista na coletividade, veja-se no outro, isso é empatia.
Andar pelo mesmo caminho que o outro anda é adquirir conhecimento do outro a fim de melhor desenvolver a crítica. Haverá melhor condições de tratar o outro como gostaria de ser tratado.

Utilize as palavras que gostaria que os outros dissessem a você. Fale aquilo que edifica. Diz provérbios 25.11: “Como maças de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.”
Comece a fazer o bem e ser do bem pelos pequeninos desta terra. Todos os dias nascem crianças que precisam de pessoas que tenham a bondade como expediente da vida.
A criança é pura no falar, no olhar, no agir e no pensar, você pode aprender enquanto a ensina. Os seus gestos têm origem no céu, o mais excelente lugar do bem. É todos nós podemos viver eternamente lá.

Pense no natal do bem, pense bem e faça deste novo ano o ano do bem, a começa praticando o bem a si e aos seus confrades deste mundo dito pós-modermo, mas desumano, egoísta e teologicamente incompleto.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Um NATAL Abençoado e UM ANO NOVO de VITÓRIAS



Que o natal e o ano novo sejam um marco de um novo tempo na vida daqueles que mantem a confiança no SENHOR JESUS. Não desista, mesmo que muitos sonhos, feitos e milagres, tão esperados, não aconteceram neste últimos dias.
Mantenha calma, sigam em frente e jamais desista dos seus ideais.
Deus controla tudo e todos e tem um designo para cada um de nós.
Pense como o salmista e mantenha a fé: "Lembra-te da promessa que fizeste ao teu servo, na qual me tens feito esperar" Sl 119.49.
Deus é fiel e jamais despreza os seus filhos.
Um grande abraço no nome do SENHOR JESUS!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Congresso da Família Cristã - Manacapuru - AM


Nos dia 26, 27 e 28 de agosto aconteceu na Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Manacapuru- AM, pastor presidente José Leandro da Silva, o I Congresso da Família Cristã. O Congresso teve como tema: Família Instituição Divina - Gn 2.24. Três dias de muita graça de Deus, louvor e ministração da Palavra. No louvor houve a participação da cantora Cleide Silva - Bragança-PA e na ministração da palavra Pr Marcos Eliezer Souza - Belém - PA. O evento contou com a presença da família assembleiana do município e muitas igrejas do estado do Amazonas. Pr Marcos pregou a palavra e convocou a família cristã para viver um novo tempo no amor, na integridade cristã e no relacionamento saudável orientado pela Palavra de Deus. Veja algumas fotos: 






















quarta-feira, 11 de maio de 2011

Centenário da Assembleia de Deus no Brasil e o Tempo de Missão


Os cem anos de fundação da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Brasil se completam. Dia 18 de junho é o marco da semente missionária plantada por Daniel Berg e Gunnar Vingre em Belém do Pará e espelhada por todos os rincões deste abençoado Brasil. São 100 anos de missão, evangelização, vitória, crescimento espiritual e social, doutrinamento, adversidade e divisões eclesiásticas.

Uma reflexão se faz necessário: Qual o papel da igreja em meio a tantos dissabores dos últimos dias que antecedem as comemorações do centenário da denominação?

Biblicamente esta problemática pode ser entendida sem poder, é claro e infelizmente, esquivar-se da balbúrdia político-pastoral que apresenta-se em meio aos desejos e aos ideais contradizentes das comemorações dos 100 anos. Entendo que tais desatinos, além do comprimento profético são da tutela e inteira responsabilidade de seus líderes eclesiásticos ou diríamos atuais gerentes?!

Então, convém falar na missão de cada crente, do tempo investido no reino, do tempo de fazer missão, de fazer evangelização, do tempo de executar e do tempo de ser missionário.

A Igreja Evangélica Assembléia de Deus chega aos cem anos fazendo missões, justamente aquilo que impulsionou a vida ministerial de dois modestos e abençoados servos de Deus que saíram da nação Sueca em busca de terras brasileiras para fazerem missões.


Então cabe a cada crente, inclusive aos líderes e/ou gerentes viver o tempo de fazer missão exercendo o seu papel com propósito e dedicação bíblica. É preciso a união de todos, objetivando com humildade as almas que estão morrendo nas mãos do adversário do povo de Deus.

É necessário resgatarmos em nós o amor pelas almas, despertar nosso potencial, sonhos e desejos para o engrandecimento do Reino de Deus.  É tempo de ser missionário. Tempo de misericórdia, tempo de orarmos pela família, abençoarmos esta cidade e pregarmos o evangelho para nossos vizinhos e amigos. Tempo de despertar nossa capacidade de ganhar almas para Cristo. Essa é nossa missão, nossa meta.

Fazer missão! É esse o papel de cada crente. O ministério dos verdadeiros filhos de Deus no resgate de crianças, jovens e adultos que satanás tomou para si.

Que nestes dias de comemorações da qual a igreja realiza, façamos a obra de Deus como verdadeiros servos, a semelhança do profeta Miquéias que diz:


"Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o SENHOR pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a e andes humildemente com o teu Deus? A voz do SENHOR clama à cidade e o que é sábio verá o teu nome. Ouvi a vara, e quem a ordenou(Miquéias 6.8,9).


Portanto, tenhamos o claro compromisso com a justiça, num intenso amor de misericórdia e andando humildemente com Deus.

Que Deus abençoe as festividades do centenário da Assembleia de Deus em Belém, no Pará e no Brasil e que muitas vidas tenham um encontro com Deus.

Eu, o navio e o farol


A mensagem remete uma reflexão sobre um diálogo verídico que aconteceu em outubro de 1995 entre um navio da Marinha Norte Americana e as autoridades costeiras do Canadá, próximo ao litoral de Newfoundland.


Os americanos começaram: Favor alterar seu curso 15 graus para norte para evitar colisão com nossa embarcação.
Os canadenses responderam em prontidão: Recomendo mudar o seu curso 15 graus para sul.
O americano ficou irritado: Aqui é o capitão de um navio da Marinha Americana. Repito, mude o seu curso.
Mas, o canadense insistiu: Não. Mude o seu curso atual.
A situação começou a ficar complicada e o capitão americano esbravejou ao microfone: Este é o porta-aviões USS Lincoln, o segundo maior navio da frota americana no Atlântico. Estamos acompanhados de três destroyers, três fragatas e numerosos navios de suporte. Eu exijo que vocês mudem seu curso 15 graus para norte, ou então tomaremos contramedidas para garantir a segurança do navio.
E o canadense respondeu: Senhor, aqui é um farol!

Partindo desta realidade entendemos que muitas vezes a ausência de humildade desenvolver homens míopes. Apressamo-nos em tirar conclusões e criticar a maneira dos outros ou exigimos mudanças de comportamento das pessoas quando, na verdade, nós é que deveríamos mudar o nosso rumo.
Sendo assim, reflita sua maneira de interagir com o seu semelhante, considere-se sempre menor, pois achar-se superior não melhora em nada a vida sócio-cristã.
Pense bem, pois nunca aprenderemos nada se não agirmos com humilde.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Uma mensagem para a família, amigos e irmãos

O conteúdo desta mensagem foi enviado por e-mail e repassado a muitas pessoas.
Com a intenção de atingir os que ainda não leram posto aqui.
Entendo que nada substitui a palavra de Deus, mas este texto diz muito coisa a respeito daqueles que dizem amar a Deus.


 Sabendo que cada um, seja escravo, seja livre, receberá do Senhor todo bem que fizer.
Efésios 6.9


Como qualquer mãe,

quando Karen soube que um bebê estava a caminho,

fez todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael,

com três anos de idade, a se preparar para a chegada.

Os exames mostraram que era uma menina,

e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua mãe.

Ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer.

A gravidez se desenvolveu normalmente.

No tempo certo, vieram as contrações.

Primeiro, a cada cinco minutos;

depois a cada três; então, a cada minuto uma contração.

Entretanto, surgiram algumas complicações

e o trabalho de parto de Karen demorou horas.

Todos discutiam a necessidade provável de uma cesariana.

Até que, enfim, depois de muito tempo,

a irmãzinha de Michael nasceu.

Só que ela estava muito mal. Com a sirene no último volume,

a ambulância levou a recém-nascida para a UTI neonatal

do Hospital Saint Mary.

Os dias passaram. A menininha piorava.

O médico disse aos pais:

"Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças".

Karen e seu marido começaram, então,

os preparativos para o funeral.

Alguns dias atrás estavam arrumando o quarto

para esperar pelo novo bebê.

Hoje, os planos eram outros.

Enquanto isso, Michael todos os dias pedia aos pais

que o levassem para conhecer a sua irmãzinha.

"Eu quero cantar pra ela", ele dizia.

A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê

não sobrevivesse até o final dela.

Michael continuava insistindo com seus pais

para que o deixassem cantar para sua irmã,

mas crianças não eram permitidas na UTI.

Entretanto, Karen decidiu.

Ela levaria Michael ao hospital de qualquer jeito.

Ele ainda não tinha visto a irmã e,

se não fosse hoje, talvez não a visse viva.

Ela vestiu Michael com uma roupa um pouco maior,

para disfarçar a idade, e rumou para o hospital.

A enfermeira não permitiu que ele entrasse

e exigiu que ela o retirasse dali.

Mas Karen insistiu:

"Ele não irá embora até que veja a sua irmãzinha!"

Ela levou Michael até a incubadora.

Ele olhou para aquela trouxinha de gente

que perdia a batalha pela vida.

Depois de alguns segundos olhando, ele começou a cantar,

com sua voz pequenininha:

"Você é o meu sol, o meu único sol.

Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro..."

Nesse momento, o bebê pareceu reagir.

A pulsação começou a baixar e se estabilizou.

Karen encorajou Michael a continuar cantando.

"Você não sabe, querida, quanto eu te amo.

Por favor, não leve o meu sol embora...

" Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebê

foi se tornando suave.

"Continue, querido!", pediu Karen, emocionada.

"Outra noite, querida,

eu sonhei que você estava em meus braços..."

O bebê começou a relaxar. "Cante mais um pouco, Michael."

A enfermeira começou a chorar.

"Você é o meu sol, o meu único sol.

Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro...

Por favor, não leve o meu sol embora..."

No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado

e em poucos dias foi para casa.

O Woman's Day Magazine chamou essa história de

"O milagre da canção de um irmão".

Os médicos chamaram simplesmente de milagre.

Karen chamou de milagre do amor de Deus.

NUNCA ABANDONE AQUELE QUE VOCÊ AMA.

O AMOR É INCRIVELMENTE PODEROSO.

O amor está em suas mãos...


E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. Então, enquanto temos oportunidade, façamos bem a todos, mas principamente aos domésticos da fé.
Gálatas 6.9,10 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A Bíblia Nos Promete Uma Vida de Prazeres? | Artigos | Chamada

A Bíblia Nos Promete Uma Vida de Prazeres? Artigos Chamada



Quando Saulo tornou-se Paulo, uma voz divina anunciou: “Vou lhe mostrar como você poderá gozar muito melhor a sua vida!” Será que é o que realmente está escrito na Bíblia? Pelo contrário, lemos: “Eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (At 9.16). Foi o que Deus disse a Ananias acerca de Paulo. Portanto, foi quase o oposto do que muitos entendem hoje por vida cristã

Prazer e sofrimento


O Novo Testamento está permeado pelo tom do sofrimento, e é justamente isso que não agrada à nossa velha natureza, que adora cuidar bem de sua carne e de gozar a vida. Paulo e Barnabé, por exemplo, exortaram os discípulos “a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus” (At 14.22).



Paulo, o apóstolo dos gentios, lembra a Timóteo, seu discípulo mais fiel, que “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm 3.12).



Isso não soa como uma vida de prazeres e de riqueza abundante, como tanto se apregoa hoje em dia. Temos inclusive uma carta inteira no Novo Testamento que se ocupa com o tema do sofrimento: a Primeira Epístola de Pedro. Ele explica que a fé é provada e aprovada através do sofrimento (1 Pe 1.6-7). Portanto, em completa oposição à sociedade caracterizada pelo entretenimento e ao cristianismo que confunde discipulado com diversão e festa. Aos crentes da Ásia Menor, Cristo é apresentado como exemplo naquilo que sofreu, para que sigamos os Seus passos (1 Pe 2.21).





Será que não acabamos literalmente criando um outro evangelho, um evangelho de bem-estar, que afaga o ego e o velho Adão?

Jesus e o sofrimento


A Carta aos Hebreus menciona, inclusive, que nosso Senhor, “embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hb 5.8). Se isso foi válido para o Filho de Deus, quanto mais vale para nós! O servo, como se sabe, não está acima de seu Mestre.



Pedro diz ainda mais: “Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento; pois aquele que sofreu na carne deixou o pecado, para que, no tempo que vos resta na carne, já não vivais de acordo com as paixões dos homens, mas segundo a vontade de Deus” (1 Pe 4.1-2).



Tema recorrente

Sofrimento e não prazer ou bênçãos materiais é o tema recorrente nas cartas dos apóstolos. Paulo chega a dizer: “Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele” (Fp 1.29). De forma semelhante, Pedro admoesta em sua carta: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando” (1 Pe 4.12-13).





A fé é provada e aprovada através do sofrimento.

Será que isso ainda é proclamado em nossa sociedade de consumo, que já chega a “celebrar” o discipulado e a vida cristã? Será que frases tão negativas não deveriam ser sumariamente riscadas da Bíblia? Não acabamos literalmente criando um outro evangelho, um evangelho de bem-estar, que afaga o ego e o velho Adão?



Sem rodeios

Aos coríntios, que igualmente estavam em perigo de exercer poder e “domínio”, Paulo escreve sem rodeios: “Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco. Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens. Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, nobres, e nós, desprezíveis. Até à presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos” (1 Co 4.8-13).



Isso soa como prazer, sucesso, conforto e prosperidade? É quase o oposto de tudo aquilo que hoje nos é apresentado simuladamente pelos “evangelistas da prosperidade” como se fosse o Evangelho de Cristo.



Negativo e derrotista?

Para que minhas palavras não sejam interpretadas como uma defesa do sofrimento e uma declaração de derrotismo cristão, devo mencionar que Deus deseja que “vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito” (1 Tm 2.2). Na mesma Carta a Timóteo está escrito: “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento” (1 Tm 6.17).





O Senhor nos promete, sim, uma vida abundante (Jo 10.10), porque para os cristãos as questões primárias da culpa e do sentido da vida já estão resolvidas.

Somos gratos por toda a paz e pelo bem-estar que a graça de Deus tem nos concedido no mundo ocidental por um tempo admiravelmente longo. Mas fazer dessa realidade um evangelho é, brandamente falando, contradizer o espírito do Novo Testamento. O Senhor nos promete, sim, uma vida abundante (Jo 10.10), porque para os cristãos as questões primárias da culpa e do sentido da vida já estão resolvidas. Em obediência a Deus, o discípulo de Jesus pode ter, sim, muita alegria, alegria plena (1 Jo 1.4). Mas essa alegria é em primeiro lugar espiritual e não está, necessariamente, refletida no nível material.



Movido pela alegria

Quando Paulo ditou sua carta “movida pela alegria” aos filipenses exortando os crentes a “alegrar-se sempre” (Fp 4.4), ele próprio encontrava-se algemado na prisão.



Discutindo com os super-apóstolos

Em suas discussões com pregadores “poderosos” e triunfalistas, que Paulo chama ironicamente de “sábios”, “fortes”, “nobres” (1 Co 4.10), ele se gloria de sua própria fraqueza (2 Co 12.9), especialmente porque esses falsos mestres se vangloriavam de seu grande poder e de sua própria autoridade. Eles também passavam a idéia de que apenas através deles o mundo daquela época fora alcançado com um evangelho “poderoso” e “pleno” (2 Co 10.12-16). Paulo contrapõe a esses falsos apóstolos e obreiros fraudulentos, como também os chama, a extensa lista de seus próprios sofrimentos (2 Co 11.22-23), provando que ele era um apóstolo legítimo.



Isso ainda é pregado atualmente? Isso ainda é proclamado nos programas cristãos de televisão? Os apóstolos residiam em belas casas e lá ditavam suas cartas? A visão mais profunda dos mistérios do tempo da graça é fornecida por Paulo nas cartas aos efésios e aos colossenses, que ele escreveu quando se encontrava encarcerado. Em seu discurso de despedida em Mileto ele disse: “o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que me esperam cadeias e tribulações” (At 20.23). Isso não soa como a expectativa por eventos especialmente prazerosos.



Vida de prazeres?

Humildade, lágrimas, provações, ciladas, cadeias e tribulações, de fato, uma vida “de prazeres”! Mesmo quando Paulo suplicou por uma vida física mais ou menos normal, sem o espinho na carne, seu pedido não foi atendido. Será que ele não deveria ter enfrentado essa limitação física com visualização ou pensamento positivo? Esse homem de Deus podia dizer de si mesmo: “...pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo” (2 Co 6.10). Devemos temer, com justiça, que muitos dos pregadores de sucesso de nossos dias literalmente invertem a ordem das coisas: “ricos, mas empobrecendo a muitos”.



Todo esse evangelho da prosperidade e do bem-estar é um cumprimento de 2 Timóteo 4.3, onde está escrito que os homens dos últimos dias cortejarão mestres por cujas palavras sentem coceira nos ouvidos, mestres que os agradem. Muitos gostariam de ouvir que Deus quer nos fazer grandes, ricos, saudáveis e poderosos. Essa era a mensagem dos amigos de Jó, que não conseguiam entender que Jó enfrentava tanto sofrimento por se encontrar dentro da vontade de Deus.





Paulo explicou: que os “crentes” dos últimos dias não apenas serão “amantes de si mesmos” (2 Tm 3.2, Ed. Revista e Corrigida) mas “mais amigos dos prazeres (tradução literal da palavra grega “philedonos”) que amigos de Deus” (2 Tm 3.4).

Uma geração hedonista

Esta é a mensagem para uma geração hedonista, como Paulo explicou: que os “crentes” dos últimos dias não apenas serão “amantes de si mesmos” (2 Tm 3.2, Ed. Revista e Corrigida) mas “mais amigos dos prazeres (tradução literal da palavra grega “philedonos”) que amigos de Deus” (2 Tm 3.4).



Será que Jesus também ofereceu uma falsa fé? Ele disse à igreja de Esmirna: “Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o Diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10).



O oposto do triunfalismo

Isso é totalmente oposto ao atual triunfalismo do evangelho da prosperidade. É monstruoso o que é tolerado e propagado na cristandade contemporânea. Esta geração ocidental literalmente criou um evangelho resumido e derivado de seu hedonismo, de sua amoldagem ao espírito da época, de sua loucura por saúde, bem-estar e entretenimento, de seu desejo por prazeres carnais e de sua auto-estima.



Pobre, miserável, cego e nu

Talvez a melhor caracterização da situação espiritual desses pregadores e adeptos do evangelho da prosperidade e do bem-estar seja a declaração de Jesus Cristo a uma igreja próspera e abastada, mal acostumada ao sucesso, a igreja de Laodicéia: “pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu” (Ap 3.17).

terça-feira, 12 de abril de 2011

O Poder da Ressurreição de Cristo | Artigos | Chamada

O Poder da Ressurreição de Cristo Artigos Chamada

A oração de Paulo pelos crentes efésios é muito específica. Ele pede a Deus que lhes dê um entendimento e conhecimento mais profundo acerca de Cristo, e seria bom se buscássemos o mesmo para a nossa vida. Isso não é algo que se possa aprender num seminário ou mesmo num estudo bíblico ou na leitura de livros devocionais. O desejo de Paulo era que eles recebessem de Deus, voluntariamente, o “espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele” (Ef 1.17-23).


terça-feira, 29 de março de 2011

CRISTÃO VIVENDO NO MUNDO CORROMPIDO

Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. João 17.15



A Bíblia desafia o ser humano quando afirma que é necessário crê em Jesus Cristo, único mediador entre Deus e os homens, para se obter a salvação pessoal. Quanto aos membros da Igreja do Senhor Jesus Cristo o desafio é em relação aos conceitos bíblicos sobre o viver genuinamente cristão num mundo corrompido, pois requer o exercício de uma fé pura que satisfaça não apenas ao intelecto e as emoções pessoais, mas a vontade de Deus. No entanto, há uma necessidade muito grande no meio da Igreja de Cristo no que diz respeito ao domínio bíblico sobre o que se vive e prega.
Outra barreira a ser superada é o pouco conhecimento da doutrina bíblica e das verdades, a fim de se defender o que se crê. Sendo assim, nos dias hodiernos de frieza espiritual, modismo, relativismo bíblico, heresias e de sectarismo exacerbado, se faz necessário tomar consciência, acertar o caminho e fazer parte da Igreja da fidelidade bíblica e da credibilidade no mundo.

O texto de 1 Pedro 1.13-23 diz o seguinte: Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo. Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação, sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus. Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente, pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente.


Bem partindo deste texto entende que o homem ao ser gerado novamente pela semente incorruptível torna-se digno do reino dos céus mediante uma vida santa por intermédio da expiação e redenção de Jesus Cristo no calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que capacita viver como fiel testemunha do poder de Cristo. É o que assegura o texto de Hebres 9.13-15:

Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne, muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados.

A Palavra de Deus é, portanto, muito clara quanto a isto, porque a ação do Espírito Santo além de imprimir o esclarecimento em quem lê, age diretamente na renovação da vida humana. Sendo assim, se você crê na Palavra, exercite sua fé, defenda o que acredita e atue transformando vidas.


E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.  Romanos 12.2

quarta-feira, 23 de março de 2011

Uma leitura sociológica dos diáconos e auxiliares da igreja


Diáconos e auxiliares da igreja são obreiros do trabalho eclesiástico, crentes salvos, chamados e capacitados por Deus para desempenharem um papel específico e privilegiado a obra do Senhor Jesus Cristo aqui na terra.

Apresentados pelo pastor e/ou pelo ministério e aprovados pela igreja, deverão executar suas funções em total dedicação, voluntariedade e submissão a Deus e a liderança eclesiástica.

Aos Diáconos
O termo diácono vem do grego diákonos significando servo, aquele que serve o povo.
 
O diácono surge com o crescimento do povo de Deus (At 6.1-6) e por isso é importante sua participação na ordem da igreja. Hoje com o desenvolvimento de muitos ministérios cada igreja tem um grupo de diáconos que cooperam na ordem, na organização e na realização das atividades eclesiásticas que a igreja promove.
 
Qualidades Essenciais aos Diáconos
 
1. Pessoa de ação voluntária: A igreja tem seus obreiros trabalhando no corpo ministerial através de um serviço Divino para o beneficio e crescimento do reino de Deus aqui na terra. Ter, portanto, o espírito voluntário é fundamental, caso contrário fará a obra de Deus de forma desleixada, perdendo seu serviço de diácono da casa de Deus;
 
2. Deve comporta-se como uma pessoa agradável, dinâmica e comunicativa: O diácono deve comportar-se de maneira inteligente, agradável e sincera. Deve dirigir-se às pessoas de maneira educada, afável e prudente. Não deve ser antipático, agressivo ou atrevido, pois poderá ser compreendido com uma pessoa mal-educada.
 
3. Deve ser uma pessoa de boa reputação, boa consciência e honesto: O modo como o age cotidianamente um obreiro perante Deus, a sociedade e sua família determinará seu sucesso ou seu fracasso perante a igreja.

4. Dê testemunho e seja obediente a Palavra de Deus: Quem exerce a obra de Deus e não é um cumpridor da Palavra, não trabalha eficazmente na função que exerce;

5. Pessoa de responsabilidade pessoal, dedicado, organizado, limpo e zeloso: Mantenha sua aparência sempre em ordem, seja asseado no vestir e no calçar, limpo, cuidadoso e arrumado. Essa atitude será visível na função eclesiástica.

6. Homem de uma só mulher e que cuide bem da sua família sendo o exemplo: A despeito da dignidade do ministério que Deus tem confiado a seus servos está proporcionalmente ligado a sua família;

7. Cheio do Espírito Santo, de sabedoria, de fé, da palavra e da graça: Cabe ao obreiro estar sob constante dependência e proteção divina e só assim poderá estar seguro trabalhando fielmente para Deus;

8. Amigo do pastor, do ministério e da igreja: Desenvolva um relacionamento de respeito e confiança com a igreja, o ministério e o pastor da igreja e terás um ministério próspero, de paz e harmonia (Tt 2.9; Ef 4.31,32);

Papel atual do Diácono na igreja:


1. Atuar na segurança, na organização, na acomodação e na ordem dos cultos e reuniões da igreja, especialmente, nos eventos que a igreja promove como congressos, conferências, cruzadas evangelísticas, campanhas, projetos, batismo nas águas e etc;

2. Cuidar, preservar e zelar pelos bens móveis e imóveis da igreja;

3. Auxiliar na organização e distribuição da Santa Ceia;

4. Atuar como coletor de dízimos e ofertas nos cultos e, quando necessário, por outros meios para a arrecadação de fundos para a igreja;

5. Cooperar na assistência social da igreja e outras atividades semelhantes;

6. Atuar, quando solicitado, em outras funções na igreja como: professor da Escola Bíblica Dominical, líder de departamentos, parte administrativa e dirigente de congregação;

7. Participar, quando solicitado, dos cultos como pregador da palavra ou dirigente do culto;

Quem são os auxiliares da igreja? Quais os papéis?
 
1. São aqueles obreiros membros da igreja de bom testemunho e ativos nos trabalhos do templo central e congregações;

2. São auxiliares aprovados por Deus, pelo pastor presidente e ministério geral da igreja;

3. Muitos atuam próximo ao púlpito e a administração da igreja como auxiliares do pastor ou dirigente de congregação ajudando na realização dos trabalhos da igreja;

4. Obreiros que tem vocação ao crescimento ministerial na igreja que serve;

O papel social do auxiliar da igreja:

1. Auxiliam em funções diversas na igreja como porteiros, secretários, tesoureiros, regentes, assistentes de mocidade, dirigentes do círculo de oração, zeladores, etc;

2. O obreiro auxiliar da igreja é um forte candidato ao diaconato quando, principalmente, exerce essa função ser ter o titulo de diácono;

Considerações

O diácono e o auxiliar da igreja que são vocacionados e chamados por Deus têm um espírito de servo, de prontidão e voluntariado para, a qualquer momento, servir a igreja no que for preciso, sabendo que a sua recompensa virá do Senhor.

Um serviço abençoado por Deus que culmina, se apresentado por bom procedimento, com a ocupação de outras funções ministeriais. Cabe a cada obreiro desempenhar a sua função com amor, responsabilidade e dedicação evitando o esfriamento espiritual, a murmuração, os comentários prejudiciais ao seu ministério e a problemas pessoais com a igreja.