domingo, 27 de junho de 2010

COMO PENSAM OS CONTRADIZENTES DA PALAVRA?

II. COMO PENSAM OS CONTRADIZENTES DA PALAVRA? (3ª Parte)

Infelizmente, ainda é possível ouvir muita falácia acerca da palavra de Deus, mentiras que vão desde as afirmações descabidas que propaga ter a Bíblia contradições e erros, e, cujo propósito, visa minar a infalibilidade da palavra de Deus, até as que interpretam erroneamente a palavra, pregando um evangelho maléfico, antropocêntrico, tupiniquim e mercantilista. Portanto, aqueles que se arriscam em afirmar tais acusações ou praticar tolices bíblicas, não compactuam com a verdade bíblica, demonstrando ser uma pessoa insensata, ardilosa, leviana com pouco ou nenhum conhecimento considerável a respeito de Deus e de sua palavra. Vejamos:



1. Deixam de observar os diferentes sentidos do texto bíblico: Para entendermos alguns termos da Bíblia se faz necessário observá-los dentro do seu contexto. Qualquer suposta discrepância em determinado texto bíblico com descrédito a palavra de Deus ou qualquer ensinamento falso cujo intuito é alcançar fama e prosperidade material deve ser refutado. É preciso comparar o texto com outros textos da Bíblia e dar fim as heresias através da analise textual;

2. Esquecem que o texto bíblico foi escrito com diferentes recursos literários: A linguagem humana não estar limitada a uma única forma de expressão. Entende-se, portanto, que alguns textos foram escritos conforme contexto histórico, inspiração e cultura do autor utilizando, por exemplo, figura de linguagem, estilo poético ou parábolas;

3. Deixam de considerar que existem diferentes cronologias no texto bíblico: Quando se encontra na Bíblia, especialmente, nos evangelhos alguns textos que apresentam aparente contradição, é preciso considerar de imediato que não existe incoerência. Na verdade, há uma diferença cronológica da ação narrativa do autor e só quem conhece a palavra sabe entender essa diversidade sabiamente;

4. Não sabem que alguns textos bíblicos são descritivos e outros prescritivos: Um texto descritivo apresenta conteúdo, fato ou acontecimento histórico que, quanto comparado a outro texto bíblico, não deve ser seguido devido ser uma narrativa bíblica não amparada pelos mandamentos bíblicos. Quanto ao prescritivo, são preceitos, mandamentos, ensinamentos e até exemplos de servos de Deus que ao serem ensinados aos homens devem ser observados e seguidos;

5. Esquecem que números hebraicos e termos orientais são complexos para traduzir ou copiar: Por isso antes de declarar haver contradições em certas passagens bíblicas, é preciso considerar os “erros” provenientes dos escribas e tradutores. Para melhor aproveitamento do conhecimento da palavra aconselhamos o estudo do hebraísmo dos números e os termos regionais ou nacionais das expressões bíblicas;

6. Valorizam a interpretação humana em detrimento da divina: A Bíblia é infalível e quem costuma falhar é o homem e a própria Escritura registra. Portanto, ao estudante da Bíblia cabe interpretar corretamente em detrimento de seus interesses mercantilistas e de seus ouvintes afamados pela prosperidade emergencial. Quando se estuda a palavra de Deus é imprescindível considerar a explicação que o próprio texto apresenta;

7. Buscando seus próprios interesses, transitam pelo texto bíblico cheios de arrogância e preconceitos desacreditando a palavra de Deus: Antes de qualquer conclusão preconceituosa, incoerente, herética e contraditória é preciso observar que apenas o texto original proferido por Deus é isento de erros, e que, é possível encontrarmos “erros” nas cópias, nos manuscritos, nos copistas ou tradutores e nos interpretes. Segundo Santo Agostinho, quando nos deparamos com um possível “erro” na Bíblia é preciso considerar duas opiniões: o manuscrito não foi copiado corretamente ou não há entendimento correto por quem interpreta a palavra. Portanto, é imaturidade alimentar erros e buscar contradições ou defeitos onde não existe;

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